quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Final sem fim.

Melancolicamente, triste
Mais um ano que finda, mais esperanças que se esgotam, não, nada mudou, tudo corre, transcorre, e permanece igual, sem objetivos alcançados, sem final feliz.
Tão cansada, tão absorta, tão, tão...
Não me diga que passa, que esse é o problema passa, tudo passa, o tempo passa, as oportunidades passam, minha vida passa. Não me diga nada.
Minha infelicidade, é inconstante, mas intensa, dor suportavel, mas arruinante, vai me esvaindo as forças, me enterrando nessa solidão. Tenho problemas, vivo de altos e baixos, de felicidade e tristezas, de companhia e solidão, dor e amor, amor e dor.
Quantas vezes ainda terei que vestir essa roupa de que está tudo bem, quantas vezes mais tentarei me iludir que é assim mesmo, que chegarei lá, quantas vezes?
Não há lágrimas que consertem esse rumo, não há como consertar essa história. São traumas, são feridas, São histórias. Minha juventude passou, estou velha e rabujenta, já sem paciência para aguentar qualquer coisa, que não me acrescenta. Cansada de viver a vida de outros, cansada de tentar me ajustar e agradar, sem nunca ser a prioridade de nada de ninguem, quero me priorizar, quero o que for melhor pra mim, sem PACIÊNCIA.
Carente de amor. Mais amor por favor.

domingo, 25 de dezembro de 2011

“ Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber.”

Caio Fernando de Abreu
 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011